segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Tempero de Família

Não, aqui não vou falar sobre o programa do Rodrigo Hilbert lá do canal GNT. Vou escrever sobre o tempero de família, o tempero da minha mãe Dona Maria.

Desde sempre a minha mãe faz seu próprio tempero em casa e desde que aprendi a cozinhar, uso o mesmo tempero caseiro. 

É um tempero simples e também muito prático. 

Vou usar como base o copo de medida (aquele copo plástico que tem medidas de xícaras, gramas, mililitros, etc). O meu equivale a 3 xícaras.


Ingredientes:

  • 1 copo de alho descascado
  • 1 cebola branca média 
  • 500g de sal
  • 100 ml de água

Modo de Preparo:

Uma boa dica para descascar alhos é debulhar e colocar em uma bacia com água, as cascas se soltam praticamente sozinhas. 

Bater o alho, a cebola e a água no liquidificador.

Depois retire a mistura do liquidificador e coloque em uma bacia, acrescente o sal e mexa bem.

O tempero está pronto!

Coloco num pote bem vedado e deixo na geladeira. É bom para temperar arroz, feijão, molhos. 

Com essa mesma base, a minha mãe faz o tempero completo utilizando algumas ervas e condimentos. Essa versão ainda não fiz, mas logo vou experimentar fazer. O tempero completo vai bem em carnes e sopas.

O melhor é que são temperos naturais, nada de ingredientes estranhos e desconhecidos.

domingo, 27 de setembro de 2020

O Dilema Das Redes


Já faz alguns dias que a Netflix disponibilizou em seu catálogo o documentário "O dilema das redes" e hoje consegui parar para assistir. 

Era exatamente o que eu esperava, nenhuma surpresa. Os especialistas entrevistados mostram os impactos negativos que as redes sociais têm causado nos últimos tempos, não apenas de forma individual, como de maneira global, afetando inclusive a democracia. 

De um modo bem didático (eu diria), explica detalhadamente como os algoritmos atuam, como é simples o usuário entrar numa bolha e ser facilmente manipulado pelo sistema. É assustador!

Na minha concepção todos deveriam assistir para assim, compreenderem o funcionamento dessa máquina que cada dia mais enriquece às nossas custas, os usuários.

"Se o produto for de graça, você é que é o produto."

Essa frase é mencionada no decorrer do documentário e vale para uma reflexão: quanto tempo desperdiço nas redes sociais? O que é um desejo genuinamente meu ou implantado por um anúncio? Sabemos que nada é de graça! Quando aceitamos os termos de uso de um determinado produto/aplicativo, em troca damos nossos dados. E nossos dados são valiosíssimos para essa galera! 

Me lembro quando comecei a me sentir incomodada com as redes sociais. Logo após a decadência do Orkut, o Facebook chegou bombando! Tive uma conta até o ano de 2013 e a partir daí resolvi excluir. Não fazia mais sentido pra mim. Tempos depois criei uma conta no Instagram, me forcei a permanecer, mas logo bateu o desânimo e excluí novamente.

A superficialidade dessas redes e a forma como funcionam não me atendem. Sinto um incômodo gigante nessa coisa de curtir mil fotos de forma rasa, e pessoas passando, na maioria das vezes, imagens irreais de vidas "perfeitas". Não curto influenciadores digitais, nem compreendo como as pessoas cultuam esse tipo de coisa. Mas não quero me aprofundar sobre esse assunto aqui. 

Voltando ao documentário, já no final os especialistas dão dicas bem válidas de como minimizar as interferências das redes. Uma que sempre faço é retirar as notificações dos aplicativos. Ser notificada de cada coisa que acontece em meu smartphone é enlouquecedor! Sinceramente eu não dou conta! 

Atualmente eu mantenho poucos aplicativos no meu telefone, fiz uma limpa daquelas que me deixou bem leve. Venho praticando o minimalismo e é libertador! 

Em relação às redes é sempre bom repensar a forma como as utilizamos. Consegue perceber que está sendo manipulado/induzido a consumir produtos ou agir/pensar de determinado modo? Investiga fontes confiáveis para não ser enganado por fake news?  

Importante nos atentarmos para essas questões e adotar atitudes que minimizem impactos. A situação já está aí na nossa cara e o mundo parece estar de cabeça para baixo.