Já faz alguns dias que a Netflix disponibilizou em seu catálogo o documentário "O dilema das redes" e hoje consegui parar para assistir.
Era exatamente o que eu esperava, nenhuma surpresa. Os especialistas entrevistados mostram os impactos negativos que as redes sociais têm causado nos últimos tempos, não apenas de forma individual, como de maneira global, afetando inclusive a democracia.
De um modo bem didático (eu diria), explica detalhadamente como os algoritmos atuam, como é simples o usuário entrar numa bolha e ser facilmente manipulado pelo sistema. É assustador!
Me lembro quando comecei a me sentir incomodada com as redes sociais. Logo após a decadência do Orkut, o Facebook chegou bombando! Tive uma conta até o ano de 2013 e a partir daí resolvi excluir. Não fazia mais sentido pra mim. Tempos depois criei uma conta no Instagram, me forcei a permanecer, mas logo bateu o desânimo e excluí novamente.
A superficialidade dessas redes e a forma como funcionam não me atendem. Sinto um incômodo gigante nessa coisa de curtir mil fotos de forma rasa, e pessoas passando, na maioria das vezes, imagens irreais de vidas "perfeitas". Não curto influenciadores digitais, nem compreendo como as pessoas cultuam esse tipo de coisa. Mas não quero me aprofundar sobre esse assunto aqui.
Voltando ao documentário, já no final os especialistas dão dicas bem válidas de como minimizar as interferências das redes. Uma que sempre faço é retirar as notificações dos aplicativos. Ser notificada de cada coisa que acontece em meu smartphone é enlouquecedor! Sinceramente eu não dou conta!
Atualmente eu mantenho poucos aplicativos no meu telefone, fiz uma limpa daquelas que me deixou bem leve. Venho praticando o minimalismo e é libertador!
Em relação às redes é sempre bom repensar a forma como as utilizamos. Consegue perceber que está sendo manipulado/induzido a consumir produtos ou agir/pensar de determinado modo? Investiga fontes confiáveis para não ser enganado por fake news?
Importante nos atentarmos para essas questões e adotar atitudes que minimizem impactos. A situação já está aí na nossa cara e o mundo parece estar de cabeça para baixo.