sábado, 30 de abril de 2022

O Ar Da Graça

O tempo por aqui anda escasso, corrido. Surgiram muitas demandas para dar conta. Estou no final do meu curso e fazendo a escrita do trabalho de conclusão. 

Não tenho conseguido organizar a rotina e passar mais vezes por aqui para espairecer as ideias. Também não tenho conseguido visitar e retribuir as visitas dos blogs amigos. Mas logo terei a oportunidade de desacelerar o ritmo e voltar a interagir com tantos blogs queridos.

Venho sentindo muita falta de escrever com certa frequência, mas no momento preciso priorizar outras questões mais urgentes.

Logo que possível retorno para visitar a todas e todos!

terça-feira, 29 de março de 2022

Hoje É O Meu Aniversário (De Novo)...

É tudo novo de novo!

Mais uma vez, após 365 dias estou completando um ano a mais na minha jornada nesse planeta.

Sem grandes expectativas para esse dia, mas feliz por ainda estar por aqui vivendo cada momento dessa vida doida com amor e gratidão no coração. 

Não tem sido fácil encarar as adversidades que têm surgido no percurso. Tem dias mais suaves e tem aqueles mais turbulentos.

O aprendizado que tiro vem da seguinte pergunta: _Como eu escolho olhar para cada situação? Tenho a escolha de encarar com leveza e tentar tirar algum aprendizado que me ajude em meu crescimento espiritual ou posso escolher olhar com olhos de dor e sofrimento. 

A segunda opção não é nada boa! Tenho preferido escolher a primeira opção: tirar o melhor de cada circunstância. 

Para hoje me dei de presente uma bela composição de Lenine para me fazer companhia. A canção "Leve E Suave" traduz a percepção que venho tentando implantar na minha vida, encarar a vida com leveza, afeto e delicadeza  - faz um bem danado para o coração.


"Há de ser leve
Um levar suave
Nada que entrave
Nossa vida breve
Tudo que me atreve
A seguir de fato
O caminho exato
Da delicadeza
E ter a certeza
De viver no afeto
Só viver no afeto"

Leve e suave como um dente-de-leão.

E pouco a pouco, a pandemia vai concluindo seu ciclo. Celebrei dois aniversários em tempos pandêmicos. No ano passado descrevi aqui as minhas considerações, estava sem emprego e a cabeça pensando mil coisas! Desejei profundamente que pudéssemos nos vacinar e esse desejo felizmente se realizou! 

Para o novo ciclo que se inicia hoje, meu desejo maior é que a vida se reorganize e reencontre seu eixo. Acredito que tudo vai se ajeitar, com amor, leveza e afeto.

Saúde, paz e vida a todas e todos nós! 💓

segunda-feira, 21 de março de 2022

Cariocas Não Gostam De Dias Nublados...


...Já cantava Adriana Calcanhoto.

Ontem (domingo) a chuva deu o ar da graça por essas bandas de cá. E hoje quando saía para o trabalho, o tempo estava gostosinho, aquele clima arejado, pós chuva, sem sol, meio nublado, com a temperatura amena.

Observei que a maioria das pessoas na rua desengavetaram seus casacos e blusas de mangas compridas. Fiquei tentando entender onde estava o frio que eu não estava sentindo. Cariocas não gostam do clima pós chuva. Os cariocas me surpreendem às vezes... 

Nos últimos dias o calor aqui estava de doer na alma! Eu gosto muito de calor, mas o jeito como estava, chegava a ser insuportável. Estou trabalhando numa região da cidade que é muito (muito muito muito) quente! A temperatura lá é intensa! E agora que a temperatura finalmente deu uma abaixada por conta da chegada do outono, tenho motivos para comemorar. \o/

Enfim... 

Segundo Adriana Calcanhoto, além de não gostarem de dias nublados, "cariocas também não gostam de sinal fechado".

Não sou carioca (sou mineira que mora no Rio há alguns anos) e adoro os cariocas e suas peculiaridades.

domingo, 13 de março de 2022

Quando A Saudade Aperta o Coração

Estou longe dos meus gatos desde quando vim para o Rio e acabei ficando por conta do novo trabalho. Eles continuam em Cabo Frio, por enquanto não tenho como trazê-los pois ainda estou num período de adaptação e sem casa própria. 

O coração aperta de saudade! Passamos muito tempo juntos durante esses últimos dois anos, pois estava sem trabalho e ficava o dia inteiro em casa na companhia deles. Eles se acostumaram em me ter por perto 100% do tempo e eu também me acostumei em ficar todo o tempo com eles. Estou sentindo muita falta de ter os meus peludos comigo. 

No feriado de Carnaval consegui ir em Cabo Frio e passei seis dias ao lado deles aproveitando ao máximo a companhia dos meus amores. Mas não conseguirei ir com frequência e isso tem me deixado bem triste. 

Meu maior desejo no momento é conseguir organizar a vida de forma que eu possa ter meu espaço novamente e cuidar dos meus gatinhos, como sempre foi (antes da pandemia chegar e virar minha vida pelo avesso).

Hoje entrei no álbum deles no Google Fotos e fiz uma viagem no tempo, revendo as fotografias desde a época da adoção até as que tirei no feriado de Carnaval. São muitas imagens! Que bom!

Selecionei algumas fotografias para postar e deixar o coração aquecido: 

Costumam ficar com a língua de fora. Vez ou outra os fotografo
dessa forma. A famosa língua de gato. 

Eros (depois de um tempo comecei a chamá-lo de Pupi).
Tomando banho de sol e fazendo charme.

Eros (Pupi) - Gatão bonitão do mato.

Julieta (Juju) - Tirando uma sonequinha
na pilha de roupas de cama.

Julieta (Juju) - Espairecendo a beleza na janela do quarto.

Julieta (Juju) - Brincando com serpentina colorida no Carnaval.

Julieta e Eros - Compartilhando o tapetinho do banheiro.

Eros e Julieta - Adoram fuxicar juntos na janela.
Espiando os passarinhos.

Julieta e Eros - Relaxando na cama da mamãe.

Estes são meus dois amores peludos. Apesar de se parecerem muito e se relacionarem extremamente bem, não são irmãos biológicos. Ambos foram adotados no ano de 2017, em circunstâncias bem distintas.

Eros (Pupi) - foi adotado na cidade de Cabo Frio, num feriado de Festa Junina. Ele surgiu na casa da minha sogra num domingo pela manhã, passou o dia inteiro, estava esfomeado e comeu toda a ração da gata da minha sogra. Acabou ficando. Aguardamos para ver se alguém estava à sua procura, mas nada aconteceu. Tudo levou a crer que ele era um gato de rua, sem nenhum tutor. Nessa circunstância o adotamos, levamos ao veterinário, compramos caixinha de transporte para trazê-lo para casa no Rio, demos todas as vacinas e na idade adequada levamos para castrar. Quando o adotamos ele tinha mais ou menos uns 4 ou 5 meses, ainda estava trocando os dentinhos. Eu amo demais os gatos pretos! No decorrer da vida tive vários gatinhos pretos. Eles são sensíveis e muito amorosos.

Julieta (Juju) - foi adotada na cidade do Rio. Ela apareceu na escola que eu trabalhava, simplesmente foi abandonada lá. Um dia estava recebendo as crianças no momento da entrada e ela veio se aninhar perto da gente, procurando carinho e toda amorosa. Num outro dia ela chegou a me acompanhar até a minha sala. Aos poucos fui me apegando a ela. Na escola tinha uma senhora que cuidava dela, dava comida, água. Um dia cheguei para essa senhora e disse que gostaria de adotá-la. Essa senhora vibrou de felicidade e me deu o maior apoio para adotá-la. Trouxe Julieta para casa e quando a peguei no colo para colocar na caixinha de transporte, percebi que ela estava com a barriguinha toda costurada, cheia de pontos da cirurgia da castração. A levei ao veterinário, os pontos foram removidos, ela tomou as vacinas e estava com ótima saúde. Um detalhe, seu nome "Julieta" foi dado pelas crianças da escola, acabei deixando com o mesmo nome, pois combina muito com ela.

Eu amo bichos, mas os gatinhos são os meus favoritos. Sou daquelas pessoas que quando passa na rua e vê um gatinho, faz uma pausa para falar com ele, fazer um cafuné (se ele permitir - risos). Gatos são criaturas maravilhosas! 

domingo, 27 de fevereiro de 2022

A Vida É Imprevisível

Estou aqui pensando em como iniciar a escrita dessa postagem. As mãos parecem travadas e as palavras se mostram confusas em minha mente. Às vezes isso acontece, sinto vontade de escrever, mas a escrita não flui (apesar da minha vontade em me expressar). Geralmente fazer uma escrita aleatória (como esse parágrafo) ajuda a destravar o processo. 

Desejo expressar nesse texto a minha percepção do quanto a vida é imprevisível. Nas últimas semanas ela tem se mostrado dessa forma para mim.

Ainda nos primeiros dias do mês fui ao Rio resolver algumas pendências do meu curso na Uerj, já estou na reta final e precisava ver alguns documentos referentes aos estágios obrigatórios, entre outras coisas. Fui na correria, por poucos dias. 

Eis que de repente, recebo uma mensagem de uma amiga do meu antigo trabalho, me perguntando se estaria disponível para assumir uma vaga (como professora de Maternal 1) numa escola em que ela estava trabalhando no período da tarde. 

Fui até a Instituição, conversamos e comecei a trabalhar já no dia seguinte da entrevista. Tudo aconteceu de forma repentina, não estava no roteiro e me pegou de surpresa. A vida é imprevisível!

Enfim, depois de quase dois anos desempregada, finalmente consegui uma nova oportunidade de trabalho. Agora estou me adaptando à nova rotina, aos longos deslocamentos e principalmente, retomando a vida na cidade do Rio.

Aos poucos tudo vai se organizando e se ajeitando, a vida tem me feito acreditar que é assim que as coisas funcionam, não temos controle de nada. Absolutamente nada!

Nesses quase dois anos parada, enviei tantos currículos para tantos lugares e não recebi uma ligação sequer de nenhuma instituição. Até escrevi aqui sobre o meu drama a respeito das ligações que recebia, na esperança de ser alguma escola entrando em contato para marcar entrevista. 

Mas agora aconteceu! Voltar a trabalhar me trouxe uma alegria enorme em poder exercer a profissão que escolhi trilhar. Só posso dizer que é muito bom estar novamente rodeada por crianças, acompanhar seu desenvolvimento e agregar de alguma forma na vida de cada uma. 


"Novas folhas, novas flores, na infinita bênção do recomeço."
(Chico Xavier)


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Há Um Lugar Em Que O Sol Brilha Pra Você

Céu de Copacabana mandando um recado.

Marcelo Jeneci, em um trecho de sua canção chamada "Felicidade" canta que:

"Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar..."

E ele complementa:

"...Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar."

Tem horas que é até difícil ficar firme, mesmo tendo plena consciência de que (em algum momento) as turbulências irão passar.

Tenho passado os dias em uma espécie de montanha russa emocional: um momento lá no alto, vibrante e esperançosa de que tudo vai dar certo e outo momento lá na curva de baixo, sentindo uma espécie de estagnação, de que nada vai pra frente ou sair do lugar.

A euforia e o otimismo dão espaço a uma tristeza sem precedentes, deixando o peito apertado, que tende a se materializar em forma de choro. Quando este se manifesta não costumo reprimi-lo. Deixo ele sair para que outro sentimento ou emoção fique em seu lugar, muitas vezes o alívio aparece. 

São os altos e baixos da vida, tem os momentos em que as coisas estão fluindo, favoráveis e outros em que parece que o mundo vai desabar em nossa cabeça. 

Expansão e compressão, abrir e fechar, são as sensações que ficam no corpo. Elas vêm e vão, num movimento contínuo, ininterrupto. 

Há muito tempo já compreendi que a vida é cíclica. Vivemos um determinado ciclo que se repete de tempos em tempos, apresentando situações similares. 

Já aprendi também que os momentos bons duram o tempo que precisam durar, como também os ruins têm seu prazo de validade. Mas quando estamos imersos em uma situação pouco agradável a sensação que fica é de que "nunca" vai ter fim. 

Manter o bom humor e o otimismo são atitudes necessárias para levar a vida de forma positiva. Mas, em meio a tudo isso, acredito também na importância da curva de baixo da montanha russa das emoções, para apender a dosar e equilibrar a linha da vida. 

sábado, 15 de janeiro de 2022

Rememorando A Infância: Uma Carta Para O Passado

No último semestre na Uerj fiz uma disciplina chamada Infância e Cultura. Na ocasião a Professora solicitou que cada estudante fizesse um resgate de memórias da infância, de algum objeto, lugar ou situação e escrevesse uma carta para esta memória. De imediato me lembrei do meu objeto favorito que me acompanhou durante muito tempo e escrevi o seguinte texto:

⇠⇠⇠✉⇢⇢⇢

Olá meu querido amigo “Taldinho”! Faz tanto tempo que não nos falamos, não é mesmo? Lembro-me de você com saudade, pois era o meu objeto e companheiro favorito. A minha fralda que me acompanhava sempre quando eu chupava o dedo.

Você se lembra quando nos encontramos pela primeira vez? Essa memória me foge, pois até onde eu consigo compreender e o que me foi dito pelos meus pais é que desde o meu nascimento eu chupava o dedo polegar da mão direita. Esse hábito me acompanhou por tanto tempo e você estava ao meu lado na maioria das vezes. O calo que se formou em meu polegar direito devido ao hábito antigo se desfez com o passar do tempo. Pouco a pouco a pele voltou ao seu estado normal e os meus dentes não tiveram nenhum tipo de sequela, mesmo que o meu antigo hábito tenha me acompanhado por muito tempo.

Meu amigo, você foi imprescindível para o meu desenvolvimento durante a minha infância. Hoje compreendo que foi meu objeto transicional, responsável por auxiliar minha adaptação aos ambientes diversos. Você me transmitia segurança, eu - aquela criança tímida que chorava quando percebia que estava em evidência. Mas era você que estava ao meu lado fazendo com que eu me sentisse melhor diante das situações adversas.

Nós éramos inseparáveis. Você, aquela fralda de tecido flanelado enorme e que se arrastava pelo chão enquanto eu o segurava com minha mão direita e chupava o meu dedo polegar, lembro que deixava uma pontinha de sua extremidade que perpassava a minha mão fechada que te segurava firme e essa pontinha servia para acarinhar a parte superior dos meus lábios.

Aos olhos dos adultos você estava sempre sujo, mas para mim não, pois quanto mais nos relacionávamos mais você se tornava perfeito aos meus olhos. A minha mãe cismava em te lavar e tirava o seu cheiro característico. Era muito sofrido quando isso acontecia, pois demorava muito tempo para você se transformar em você novamente, com os cheiros e texturas que só você conseguia ter.

Na medida em que fui crescendo, sofremos várias ameaças de separação, lembra-se disso? Eram momentos aterrorizantes! Meu pai não gostava que eu continuasse chupando o dedo, pois eu já “era grande”... Imagina só? Eu ainda tinha 4 ou 5 anos, eu era criança e chupar o dedo era essencial, pois me acalmava, me ajudava a dormir, me trazia aconchego. Foi um processo tão difícil romper com esse hábito.

Meu amigo Taldinho, diante de todas essas lembranças não consigo recordar o exato momento em que nos separamos de fato. Para onde você foi? O que aconteceu com você?

Estou te escrevendo e tentando elaborar essas questões, mas não consigo encontrar as respostas. A ruptura aconteceu, eu cresci, hoje sou uma mulher adulta e faz muito tempo que superei o hábito de chupar o dedo, mas a memória me trai quando tento conceber a lembrança de sua partida.

Talvez minha memória tenha me protegido durante todo esse tempo, apagando tal lembrança para me poupar de reviver o sofrimento causado pela sua ausência.

Mas quero deixar registrado nesta carta o quanto você foi importante para mim durante tanto tempo. Não te esqueci, pois o que é verdadeiro fica guardado no coração, como diz Adélia Prado, “o que a memória ama, fica eterno”.

E você foi único e eterno para mim.
Um cheiro e um abraço!
Com carinho,
Eliana

⇠⇠⇠✉⇢⇢⇢

Foi uma experiência gratificante realizar este exercício de escrita. Revisitar essas memórias na ocasião em que escrevi esta carta me possibilitou um momento de felicidade. Acredito que cada um de nós carrega memórias de uma infância vivida e em dado momento vale a pena recordá-las.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Quando A Chuva Passar

Aqui tem chovido direto desde a virada do ano. São poucos os momentos em que a chuva dá uma trégua. Já escrevi aqui sobre o sentimento que a chuva me desperta, a sensação é sempre a mesma. 

Hoje no final da manhã ela fez uma pausa rápida "para descansar" e então eu aproveitei para dar uma volta pelo quintal. 

Como o chão estava bastante molhado pelos muitos dias de chuva, tive a grata surpresa de encontrar vários pequenos cogumelos por entre a grama. Adoro quando eles aparecem! 

Tratei de pegar a câmera para registrar cada um que encontrei. 









Desconheço o nome científico desses fungos e também não sei identificar quais são tóxicos ou não. Por isso não me atrevo a mexer neles, apenas os fotografo para ter um registro, pois os acho lindos. A vida deles é bem curta, aparecem e desaparecem de forma repentina. 

Logo depois, já no final da tarde a chuva voltou a cair e dessa vez veio mais forte. Ainda chove enquanto escrevo este texto já tarde da noite de segunda-feira. 

♫ "Chove chuva, chove sem parar..."  
(Jorge Ben Jor) 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Introspecção E Silêncio

"Silêncio, hoje eu preciso tanto ouvir o céu / Já não é mais 
urgente assim falar / Meu coração precisa repousar..."
(Maria Bethânia)


Sou efetivamente uma pessoa introspectiva, que aprecia o silêncio e a solitude. Nos últimos dias de 2021 e neste início de 2022 essa minha característica está ainda mais evidente. Tenho estado muito conectada com minha introspecção e meu silêncio.

Venho sentindo pouca ou nenhuma vontade de ter interações sociais físicas ou virtuais, me abstenho a responder uma ou outra mensagem mais urgente e tudo bem. Apenas aqui no blog que senti vontade de me manifestar, escrever, colocar para fora alguns pensamentos.

Tenho momentos em que me sinto mais extrovertida, eles também acontecem. Mas desde que chegou o final do ano e o início de um ano novo a introspecção e o silêncio vieram me fazer companhia.

É uma necessidade autêntica de me manter quieta para que eu encontre meu equilíbrio interior. O fim de um ano e o começo de outro me trouxeram essa necessidade.

Nesses momentos muitas reflexões permeiam minha mente. Reflito sobre a minha vida, sobre os meus sentimentos, sobre onde estou e onde desejo estar. São muitos os pensamentos.

As celebrações que acompanham a mudança de ciclo de um ano para outro passaram como dias normais dessa vez, sem alarde, sem vontade de festejar... É apenas mais uma data, mais um movimento de translação completado, mais uma mudança no calendário.

O silêncio me contagia, me transporta para dentro, me coloca num lugar de tranquilidade ao mesmo tempo em que "luto" internamente para não perder meu equilíbrio, pois vivemos num mundo em que as dualidades se fazem presentes nas mais variadas circunstâncias.

Equilíbrio... Esta palavra tem me acompanhado nos últimos dias. O equilíbrio é essencial para a vida, para nossa saúde física e mental.

Para este ano que ainda está em seus primeiros dias eu desejo EQUILÍBRIO. E que a minha introspecção e o meu silêncio me tragam as respostas que venho buscando.