domingo, 18 de julho de 2021

Vacina No Braço

Finalmente tomei a 1ª dose da tão aguardada vacina contra a Covid-19! Confesso que me senti especialmente emocionada no momento da aplicação. Não consegui nem sentir a picadinha entrando em meu braço. A enfermeira que aplicou foi muito gentil e cuidadosa.

Esta vacina se tornou diferente de todas as outras que todos nós tomamos em outros momentos da vida e outros cenários. Foi uma vacina negada, roubada, negligenciada, vítima das mais imbecis fake news que se possa imaginar. Por tantos motivos essa vacina se tornou especial. 

Estamos vivenciando uma época em que tantas coisas absurdas ganham notoriedade, a imbecilidade humana nas mais variadas formas tomaram contam de lugares nunca antes imaginados. Ganham voz e espaço com o poder de alcance da internet. 

Mas não quero saber das imbecilidades. Não dou ouvidos a elas. Não dou minha atenção ao que não me acrescenta algum valor ou sentimentos que valham a pena sentir. Na verdade me sinto cansada de tanta coisa que não me importo mais. É um cansaço mental, psicológico, físico... Cansada de algumas pessoas, de alguns assuntos, de situações diversas. 

A respeito da vacina, me sinto ótima! O único efeito pós-vacina foi uma leve dor muscular no local da aplicação. Já se passaram 36 horas e estou radiante! Agora aguardo a 2ª dose que já está marcada para outubro. 

Apesar da vacina é importante continuar com os cuidados de sempre: máscara, higiene das mãos e distanciamento. Aos poucos esse inferno vai passar. E esse momento triste vai ter seu lugar no passado.  


Minha família já está quase toda imunizada. Não vejo minha mãe faz dois anos. Sei que em breve poderei ir visitá-la em Minas. A saudade é grande!

Vamos seguindo, cada um de nós fazendo a parte que lhe cabe, fazendo o que é correto, sem dar ouvidos ao que não interessa. 

terça-feira, 13 de julho de 2021

É Dia De Rock, Bebê!

Se tem um aplicativo que eu gosto da empresa Google, esse aplicativo é o Google Fotos. Você está lá de boas, fazendo algumas coisas e de repente vem a notificaçãozinha trazendo uma memória que estava guardada e esquecida. Pois foi o que rolou hoje, a notificação do dia veio me lembrar que no dia 13 de julho de 2019, há exatamente dois anos, estava eu em Beagá com a minha irmã no show do Humberto Gessinger, celebrando o dia do rock num show maravilhoso desse cara que é um músico que adoro!

Ahhh que saudade, Google Fotos! 

Eu sei que a frase do título é manjada e é um meme conhecido, mas não pude deixar de utilizá-la. Hoje é o dia mundial do rock e a saudade de aglomerar num bom show bateu forte.

Me lembro tão bem desse dia, que foi marcado por algumas experiências inesquecíveis. Foi a primeira vez que peguei a estrada sozinha, estava eufórica por poder realizar essa aventura. Saí do Rio, peguei a serra e fui para Beagá para assistir ao show com a minha irmã que mora lá. Depois continuaria minha aventura viajante de Beagá para a minha cidade natal, bem no interior de Minas, para visitar minha mãe e família. Ao todo dirigi por mais ou menos 1.200 km, somente ida. Mas essa é uma história longa e desejo escrevê-la em outro momento. 

Cheguei animadíssima em Beagá para o show do Humberto. Que show perfeito! Ele estava apresentando o "Ao Vivo Pra Caramba". Repertório conhecido, celebração dos 30 anos de Revolta dos Dandis. Sei que foram várias as vezes que assisti a esse mesmo show.

Sou muito fã do trabalho do Humberto, desde a época dos Engenheiros do Hawaii. Ouvia a todos os cd's da banda na minha adolescência. E aquela história, para quem morava no interior do interior do Brasil, era super difícil ter acesso a shows (digo bons shows, bons artistas, música de qualidade). Era um sonho muito distante assistir a um show dos Engenheiros.

Desde que me mudei para o Rio virou uma meta assistir aos shows do Humberto. Esse show específico, "Ao Vivo Pra Caramba", assisti no Vivo Rio, depois em outro momento fui para Niterói para ver a apresentação que ele fez na Praia de São Francisco, depois novamente no Vivo Rio. 

E Beagá foi marcante pois pude ver com a minha irmã, que também curte a música de Humberto. E é tão difícil fazermos programas juntas, pois ela mora em Minas e eu no Rio.

Foi aconchegante demais recordar desse dia. Enquanto escrevo, estou ouvindo o álbum do show no Spotify. 

Não vejo a hora de poder voltar a vida, sair da toca, pegar a "Infinita Highway" e matar a saudade de um tempo não muito distante.

Desejo que o primeiro show pós-pandemia que eu vá assistir seja do Humberto. Aquecendo a voz para esse momento.