quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Introspecção E Silêncio

"Silêncio, hoje eu preciso tanto ouvir o céu / Já não é mais 
urgente assim falar / Meu coração precisa repousar..."
(Maria Bethânia)


Sou efetivamente uma pessoa introspectiva, que aprecia o silêncio e a solitude. Nos últimos dias de 2021 e neste início de 2022 essa minha característica está ainda mais evidente. Tenho estado muito conectada com minha introspecção e meu silêncio.

Venho sentindo pouca ou nenhuma vontade de ter interações sociais físicas ou virtuais, me abstenho a responder uma ou outra mensagem mais urgente e tudo bem. Apenas aqui no blog que senti vontade de me manifestar, escrever, colocar para fora alguns pensamentos.

Tenho momentos em que me sinto mais extrovertida, eles também acontecem. Mas desde que chegou o final do ano e o início de um ano novo a introspecção e o silêncio vieram me fazer companhia.

É uma necessidade autêntica de me manter quieta para que eu encontre meu equilíbrio interior. O fim de um ano e o começo de outro me trouxeram essa necessidade.

Nesses momentos muitas reflexões permeiam minha mente. Reflito sobre a minha vida, sobre os meus sentimentos, sobre onde estou e onde desejo estar. São muitos os pensamentos.

As celebrações que acompanham a mudança de ciclo de um ano para outro passaram como dias normais dessa vez, sem alarde, sem vontade de festejar... É apenas mais uma data, mais um movimento de translação completado, mais uma mudança no calendário.

O silêncio me contagia, me transporta para dentro, me coloca num lugar de tranquilidade ao mesmo tempo em que "luto" internamente para não perder meu equilíbrio, pois vivemos num mundo em que as dualidades se fazem presentes nas mais variadas circunstâncias.

Equilíbrio... Esta palavra tem me acompanhado nos últimos dias. O equilíbrio é essencial para a vida, para nossa saúde física e mental.

Para este ano que ainda está em seus primeiros dias eu desejo EQUILÍBRIO. E que a minha introspecção e o meu silêncio me tragam as respostas que venho buscando.


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Colheita

Faz um ano e cinco meses que estou morando temporariamente em Cabo Frio, desde que fiquei desempregada e sem apartamento no Rio em 2020 (nem preciso lembrar que tudo foi por conta da pandemia). 

O lugar onde estou é uma casa e tem um quintal vasto. Este quintal é ótimo para meus gatos tomarem sol, tem muitas plantas, pequenos insetos, passarinhos, enfim, muitas coisas que aprecio!

Desde que vim para cá meu gosto por cuidar das plantas só aumentou. Comecei calmamente a cuidar de uns canteiros com terra que tem na frente da casa, todos os dias eu jogava o lixo orgânico para nutrir a terra (cascas de ovos, cascas de frutas e legumes, borra de café). E não é que essa terra realmente ficou bem nutrida?

Pois então, que despretensiosamente fui plantando um pezinho de hortelã, alecrim, abacaxi, batata-doce, entre outras coisinhas boas e tudo foi se desenvolvendo com muita graça! Dá um prazer em ver as plantas crescendo e dando frutos, acho um encanto! 

Algumas coisas já consegui colher, como a hortelã que é ótima para os sucos ou saladas, tomatinhos, abóboras, batata-doce e até pimentão! 

As abóboras foram colhidas hoje, estão fresquinhas!

Abóbora orgânica, zero agrotóxico. Sabor maravilhoso!

Aqui temos as batatas-doces e os tomatinhos.
São umas lindezas
!

Esse foi o meu pimentão que nasceu deformado. 
Mas tinha um ótimo sabor!

Na primeira foto tenho um punhado de pitangas, não fui eu
quem plantou. A segunda foto tem a minha hortelã 
cheirosa e saborosa!

Esta é a atual situação do canteiro. O pé de abóbora tomou
conta de todos os espaços. Tem mais oito abóboras crescendo.


É muito gostoso acompanhar o desenvolvimento da natureza, ver uma semente brotar e dela sair uma planta que pode trazer nutrição e saúde para o nosso corpo. 

Meu desejo é que a nossa colheita seja sempre farta, colorida e cheia de amor.