domingo, 5 de setembro de 2021

Experimentando: Sopa De Cebola

Desde que o frio deu as caras por aqui, tenho experimentado algumas receitinhas de caldos e sopas saborosas e boas para aquecer o corpo. 

Pego uma receita ou outra na internet e na maioria das vezes costumo adaptá-las para o meu paladar ou pelo que tenho de ingredientes em casa. Sei que o resultado é sempre delicioso! 

Já fiz o caldo de abóbora com carne seca desfiada que ficou divino! Experimentei também o caldo verde, que amo e nunca havia feito em casa. Todos ficaram um espetáculo de sabor! Futuramente posto minhas versões das receitas por aqui.

Então ontem estava eu sapeando alguns blogs e encontrei o Tacho da Pepa com uma receitinha maravilhosa e fácil de sopa de cebola. Vi a listinha de ingredientes e corri para fazer. 

Dei um pulo no supermercado para comprar mais cebolas e outras coisinhas saborosas para incrementar a receita e fui para a cozinha. 

A receita é bem fácil! Amo cebola e tudo o que se pode fazer com ela com certeza ficará saboroso! 

Segui à risca a receita do Blog o Tacho da Pepa, mas senti que ficou muito ralinha, queria que ficasse mais cremosa. Então depois de pronta e depois que saboreei a primeira porção, com o restante que ficou na panela eu readaptei a receita, colocando um pouco mais de farinha de trigo em uma nova porção de cebola frita, misturando com a sopa que já estava pronta para que pudesse engrossar um pouco mais o caldo.

Essa é a minha versão da receita:

Ingredientes:

  • 6 cebolas brancas
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • 5 colheres de sopa de farinha de trigo 
  • 1  xícara de vinho branco seco
  • 1 litro de água quente
  • Tomilho
  • Sal a gosto

Modo de preparo:

  1. Colocar a manteiga em uma panela (grande e que tenha o fundo mais grosso), adicionar as cebolas cortadas (cortei em meias luas finas) e deixar fritar calmamente até que fiquem douradas. Tem que ficar de olho para não deixar queimar, vá misturando de tempos em tempos. Achei essa parte mais demorada, pois o volume da cebola é bem grande. Mas ela murcha bastante. 

  2. Depois que as cebolas já estavam bem douradinhas, acrescentei (à gosto) tomilho seco. Não encontrei o fresco no supermercado, então usei o seco de pacotinho. Coloquei o sal (também à gosto) e misturei bem. Nesse momento o cheiro do tomilho rescendeu pela cozinha, uma delícia! O tomilho é opcional, se não gostar é só não colocar. 

  3. Adicionei as colheres de trigo e misturei bem. Na primeira versão da minha sopa, nesse momento o trigo ficou bem molhado. Na segunda versão coloquei o suficiente para fazer tipo uma farofinha. Deixei o trigo cozinhar levemente (sem deixar queimar) para não ficar com gosto forte.  Depois que o trigo ficou bem passado na panela, misturei o vinho branco seco e deixei ferver um pouco para evaporar o álcool. 

  4. Coloquei a água quente e misturei bem para não empelotar o trigo. Deixei cozinhar por cerca de 5 minutos. E pronto! Essa é a primeira versão da sopa que ficou com o caldo mais ralinho. Coloquei queijo parmesão e levei para o forno para gratinar. Essa dica do Tacho da Pepa fez toda a diferença! A sopa fica ainda mais gostosa!
  5. Essa é a segunda versão com o caldo mais cremoso. Detalhe para as torradinhas em formato de coração. O tomatinho uva tinha acabado, então usei o Débora.

Fiz torradinhas com pão francês, tomate, queijo muçarela e parmesão para acompanhar, salpiquei um pouco de cheiro verde e o prato ficou com um toque especial!

É muito bom preparar uma comidinha saborosa assim que aquece o corpo e alma!

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Chuva E Melancolia


Choveu na madrugada...

Choveu pela manhã...

Choveu de tarde...

Choveu no início da noite...

Entre pausas e oscilações o dia transcorreu um tanto quanto melancólico.

Não sei explicar o que acontece, mas tem certos dias de chuva que me trazem uma melancolia indescritível. Me leva a lugares adormecidos pelo tempo, guardados lá no fundo do baú da memória.

Esse sentimento vem acompanhado de lampejos de minha infância, de minha família, de amigos que já não fazem mais parte do meu ciclo de vida atual, de tantos momentos vividos que não consigo descrever. 

É um misto de sensações, de saudade, nostalgia, aperto no peito... Dá uma vontade de pressionar um botão, ir até aos lugares que a memória despertou, reviver aquele momento bom e voltar para o minuto atual. 

Dá para fazer isso, mas apenas em pensamento. E fica sempre um sentimento de que alguma coisa está faltando. Certamente o que falta é ser palpável, sentir os aromas que acompanham as lembranças, pois são apenas lembranças. 

Ah chuva...


"Que a chuva caia como uma luva,
um dilúvio, um delírio.
Que a chuva traga
alívio imediato."
(Engenheiros do Hawaii)