"Todo dia ela faz tudo sempre igual..."
Sim, todos os dias ela faz tudo sempre igual. E nesse ritmo ela piscou e se deu conta de que não conseguiu fazer uma pausa do cotidiano para vir aqui no blog dar uma espairecida nas ideias.
Espairecer as ideias escrevendo é uma terapia necessária para mim. Mas posso dizer que não passei um dia sequer sem escrever durante o período desde a minha última escrita aqui.
Escrevi e muito! Mas não esse tipo de escrita em que você senta e deixa a mente fluir, como estou fazendo agora, sem roteiro e sem destino.
Esse semestre na Uerj estava com minha autoconfiança muito em alta e então impulsivamente eu resolvi puxar dez disciplinas logo de vez. E vou dizer, na prática foi bem insano da minha parte.
Não foi tranquilo e nem suave. Puxei cinco obrigatórias e cinco eletivas para tentar dar uma equilibrada, mas o volume de estudos foi bem grande.
As aulas tiveram início no dia vinte e dois de fevereiro e vão encerrar na próxima semana. Ainda estamos cursando o semestre 2020.2, teremos um recesso curto e iniciaremos 2021.1 acredito que entre o final de junho ou início de julho.
Então no decorrer desses últimos dias fiquei absolutamente imersa nos estudos, para conseguir dar conta das demandas, das leituras, dos trabalhos, das escritas. Foi bastante proveitoso, mas não deixou de ser cansativo, quero dizer muito cansativo!
Muito tempo em frente ao computador me causa um cansaço mental extremo, mas agora consigo respirar aliviada por ter conseguido dar conta do que me propus. É gratificante!
Sei que inconscientemente tenho motivos pelos quais precisei preencher o meu tempo dessa forma. Preciso me sentir útil, pois é muito estranho estar "desocupada" e minha mente me julga muito quando dou ouvidos para ela. Então se eu preencho os espaços de tempo com muito estudo e muita leitura, minha mente não tem brecha para me julgar por eu estar desempregada.
Enfim, sei que são caraminholas da minha cabeça toda essa questão de autojulgamento. Mas, quem nunca, né?
Estou me sentindo aliviada por ter conseguido me permitir uma pequena pausa para vir aqui escrever de forma livre, sem exigências de normas técnicas, sem necessidade de limitar número de palavras, caracteres, páginas, sem ter que fazer correlações entre autores e tudo o mais que uma escrita acadêmica exige do estudante.
Ufa! Que alívio!
Chico, não é todo dia ela precisa fazer tudo sempre igual. Ela pode dar uma pausa às vezes e se permitir mudar o cotidiano.
É isso ai Eliana !!!
ResponderExcluirA gente precisa aprender a parar e respirar!
Sou como você gosto de ocupar sempre minha mente...muitas vezes é o artesanato, também leitura. Mas, logo de manhã quando acordo, já ligo música, eu digo que me alimenta a alma...me faz bem.
As vezes me sinto atolada de deveres a fazer, rotina de casa, filhos(agora estudando em casa). Muitas coisas para administra, quando vejo o dia passou rs
Nunca foi tão real ver o dia amanhecer e anoitecer.
A correria ajuda a gente a passar o dia sem ver ele passar, mas ao mesmo tempo dá uma sensação que a gente quase não aproveitou ele, é muito louco tudo isso rs.
Acho que a vida hoje ocupa um tempo que antes não existia nas vidas.
Tudo é mudança, basta a gente falar, vou descansar hoje, me dou o direito de aproveitar o meu dia para descansar...somente descansar.
Mesmo sem trabalhar fora, eu digo que a casa é uma empresa. E se a gente olhar para ela, é um ciclo sem fim tudo que a gente faz. A gente limpa e daqui a pouco os móveis estão empoeirados...eu tive que parar de ficar olhando e deixar algumas coisas, pois estava ficando cansativo.
E vamos seguindo, com leveza.
Um lindo finde!!!
bjs
Oi Adriana!
ExcluirVerdade o que você disse, aprender a parar e respirar é essencial. Para onde vai o tempo, né?
E cuidar dos afazeres da casa não é leve, nem suave. Casa é uma empresa com trabalho infinito. E por isso todos que moram têm a responsabilidade de participar das atividades.
Um abraço!
Oi Eliana! Percebi que vc estava sumida do blog... então estava estudando pra valer! Puxa vida, dez disciplinas? Oh my god! É bom preencher o tempo fazendo coisas úteis, também não gosto de ficar muito tempo sem fazer nada. Por exemplo, não consigo ir pra uma casa de praia de férias e ficar semanas dormindo, comendo e indo pra praia, posso fazer isso por uns 3 dias no máximo, depois vou procurar ler, faxinar a casa, inventar receitas na cozinha...Descanso demais não dar! Beijos!😊😘
ResponderExcluirÉ bem assim mesmo, Ane! Passou de três dias já começa a ficar esquisito! Gosto de me mexer, de fazer as coisas e tenho iniciativa.
ExcluirSobre o blog, eu não consigo manter a consistência de postagens frequentes, até gostaria. Mas prefiro deixar rolar naturalmente. Aquela coisa: deu vontade de escrever no blog, aí vou lá e escrevo.
Costumo ser bastante disciplinada, mas sou seletiva quanto a isso. rss
Um abraço!
Temos que nos reinventar, tempos difíceis esses...eu ando fazendo crochê.
ResponderExcluirbj
Com certeza, Lena!
ExcluirE a arte tem a vantagem de ser terapêutica, ajuda muito a distrair a mente.
Um abraço!
Oi, Eliana. ^^
ResponderExcluirQue bom que conseguiu tirar esse tempinho para respirar. É importante preencher o templo, claro, mas também precisamos de descanso, o corpo pede.
Beijos!
Com certeza, Jana! O corpo manifesta suas insatisfações de diversas formas. Parar e respirar é essencial!
ExcluirUm abraço!
Que bom que achou um tempinho pra escrever "livre". Por essas e por outras tenho medo de um curso de letras, por exemplo. Já vi gente que desistiu de escever depois de cursar uma universidade.
ResponderExcluirHá braços!!
Oi Mauro,
ExcluirO conhecimento acadêmico é essencial, mas exige muito do estudante. É aceitável que seja assim, né? Estudar uma determinada área de conhecimento, conhecer o assunto a fundo para que se torne um profissional qualificado para trabalhar na área que escolheu, tem que se dedicar mesmo. É cansativo, desgastante, mas é o processo.
Eu compreendo o seu ponto de vista. Até hoje não tive fôlego para ingressar no mestrado. Tenho algumas limitações que me paralisam. Apesar de gostar de estudar, de ler e escrever.
Um abraço!
Verdade. Fazer Tudo sempre igual. Vira rotina. Não gosto de rotina. Bom vim no seu cantinho. Bjs querida
ResponderExcluirOi Nal,
ExcluirSinto que a rotina organiza minha vida, me ajuda a planejar como serão meus dias. De certa forma ela acaba sendo necessária. A dificuldade está no exagero, por isso o equilíbrio é importante.
Um abraço!
Oi, Eliana!
ResponderExcluirO importante é se sentir bem e ocupada. Escrever e muito é bom, mas sem timings, nem obrigações.
Estranhei você, mas qdo lhe apetecer apareça no meu blog. Eu posto de mês a mês, mas sem caráter de obrigatoriedade.
Beijos e que consiga emprego.
Obrigada pelo carinho, Céu!
ExcluirTenho levado o blog dessa forma também, sem cobranças e exigências na escrita. Deixo fluir para quando a vontade vem.
Mas é tão estranho que senti esse mês correr, passou muito rápido. Mas aqui estou eu novamente.
Um abraço!
Tem uma época que a gente fica bem regular no blog e depois fica inconstante. É quase a regra. Escreva no blog quando der e sentir que podes. Saiba que as vizinhas e vizinhos estão aqui. Fique bem!
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, Cris!
ExcluirIsso é bem verdade, tem meses que sinto vontade de escrever mais, tem outros que não sinto a menor vontade de compartilhar qualquer coisa por meio da escrita.
Somos seres inconstantes.
Um abraço!
Voltei hoje ao blog e me deparei com essa sua postagem... rsrs. Esse autojulgamento é tão pesado, né? Sempre acho que fiz pouco, fiz menos do que devia, não dei conta de todos os aspectos da vida. Ah, que grande bobagem. A gente precisa ficar se lembrando que a vida não precisa ser só produtividade. Ela só tem que ter significado e não ser vazia. Às vezes para isso é preciso fazer coisas importantíssimas que não colocam dinheiro no bolso e nem conhecimento acadêmico na cabeça, mas que cuidam da nossa espiritualidade e da nossa saúde mental.
ResponderExcluirEspero que estejas bem! Parabéns por todo o esforço!
Exatamente isso o que você escreveu, Pri!
ExcluirO autojulgamento é muito prejudicial. A minha dificuldade em evitar que ele me afete ainda é grande, mas cada dia é um aprendizado.
E no fim das contas o que importa de fato é estarmos bem conosco!
Um abraço!